Seja bem-vindo.

Aos poucos deixarei aqui algumas impressões. Talvez o meu mundo seja parecido com o seu. Nele, uma grande luz brilha, cada dia mais intensa. O "Sol da Justiça", tão fácil de explicar, tão difícil de entender. Não sejam as minhas palavras, mas uma brisa que alivie o estado ruim de nossas almas.


Sobre a compulsão

Tive um sonho que me ajudou a entender melhor o que é compulsão.

Em uma estrada, alguns soldados estavam parados em pé ouvindo as instruções de seu comandante. O chefe falava de forma ríspida e corrigia a cada subalterno com menosprezo e arrogância. Eu tinha em minhas mãos uma petição em favor de uma funcionária muito simples. Ela precisava de um notebook novo para se desenvolver no trabalho.

À medida em que se aproximou minha vez de falar, deixei de lado a petição pois vi que seria inútil. O chefe aproveitava cada oportunidade para humilhar a equipe e não havia nenhum benefício. Na minha oportunidade, com voz firme, perguntei àquele homem hediondo se o pai dele o tratava da forma como ele estava nos tratando.

Furioso, ele começou a açoitar minhas nádegas com um chinelo, compulsivamente. Ainda que eu estava sendo agredido, permaneci aguardando o fim da ganância daquele sujeito. Senti apenas uma ardência por baixo da calça pois ele bateu até perder a força. Como eu não me alterei e me coloquei de pé em frente a ele desafiando-o com o olhar, ele chutou uma rasteira para me derrubar. Em um movimento mínimo eu levantei a perna evitando o golpe. Desferi um soco forte e preciso no queixo do personagem. Ele caiu inconsciente, derrotado diante de todos os que assistiam. O personagem não tinha rosto, mas era uma versão de mim mesmo. Ele representa a maldição que persegue as pessoas de geração em geração. Em um sonho todos os personagens são, de alguma forma, reflexos das facetas que nos constituem. A maldição da violência é o resultado inevitável da falha a que estamos sujeitos. Neste momento eu acordei do sonho, calmo e reflexivo.

O desejo por alívio, por completude, se manifesta com violência incansável, ferindo o corpo, ferindo ao próximo, ferindo a natureza. A compulsão é um ato de destruição, a persistência do aniquilar, pois só a morte pode calar a dor.

A ira se manifesta sobre os filhos da desobediência. Separados da plenitude, ideias escravizam nossas mentes, não somos livres. O salário da separação é a morte.

Em um dia inesquecível, de trevas e terremoto, tudo isto a que fomos destinados recaiu sobre um homem inocente. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas dores. Ele foi moído por causa dessa falta que carregamos no peito. Agora, a compulsão não tem mais poder sobre nós. Pelas suas machucaduras fomos sarados.

Jesus é a solução do desequilíbrio entre razão e emoção. Nós nascemos com a dualidade e carregamos a morte e a vida. A catarse de sua tragédia nos desperta para a realidade: se com ele aceitarmos a sentença, também com ele receberemos a recompensa. Pois sua ressureição é a prova de que Deus comprometeu-se, dar a salvação agora, a todo que abrir o coração para este incomparável convite de amor. Quem não crer, por esta volumosa insensibilidade, já está condenado. A todo que simplesmente declinar do seu ego e crer, lhe é concedido o poder de ser feito filho do Eterno.

Esta é a sua vocação. Nós não nascemos para morrer. A vida pulsa em seu peito e pede sempre mais. É esta necessidade angustiante que faz você se ferir. Por ocasião da separação entrou o desequilíbrio. Toda a criação geme denotando a imperfeição que se alojou em você. Você assim imperfeito está fadado à finitude. O santo homem, o modelo da perfeição, quer te vestir de eternidade. Tome emprestada a perfeição que ele gratuitamente te dá. Para isto, devolva para Aquele te criou o governo da sua vida. Deus te dá tudo de que você precisa para ser amado e feliz.

Que a Shalom do Altíssimo te alcance. Você é a prova de que Deus é uma pessoa com inteligência e emoção. Nós viemos Dele e em Jesus somos convidados a voltar para Ele. Estamos no último dia da criação. O processo está chegando ao fim. O Altíssimo deu a todos o privilégio de existir. Para alguns, por um instante que se perderá no tempo. Para nós, a participação da natureza de Deus. Assim como Ele, nós podemos escolher. Ele nos deu a maior das dádivas e por isto justamente a seleção é necessária. Com justiça: o alto preço, a morte, ele pagou primeiro.

Quando Deus quis repartir a sua natureza, em um inevitável gesto de amor, Ele sabia que seres com livre-arbítrio eventualmente falhariam. Para que a perfeição de Deus não aniquilasse o que é imperfeito, então Ele gerou o Filho e somente através do Filho as demais coisas. Assim o Filho faria a mediação entre o Fogo Eterno e a criação. Antes que algum ser pudesse ser fulminado, o Filho entregou-se e seu santo nome é Misericórdia, Paciência de Deus e Salvação. Bendito é o fruto do ventre de Maria, o Filho de Deus, Jesus Cristo. Por Ele e para Ele são todas as coisas. Ele voltará para reinar sobre a humanidade, com perfeita justiça governará e o seu reino não terá fim.

Bendito seja o Pai de nosso Senhor Yeshua (Jesus), o messias da humanidade. Bendito seja Aquele que É e sempre Será. Bendito seja o nosso Criador, que nos deu a Yeshua e juntamente com Yeshua todas as demais coisas. Bendito seja o Eterno, que abençoa a todas as nações da terra. A todos os que aceitam sua Lei. Sua Lei não é pesada. É vida e proteção para os que a amam.

Ouve ó Israel, povo chamado à vitória, o Eterno é o Senhor Deus, o Eterno é UM. Portanto amarás ao Eterno YHWH de todo teu coração, com todo teu entendimento e com todas as Tuas forças, e ao teu próximo como a ti mesmo. AMEN