Pense Marvincinho |
Seja bem-vindo.
Aos poucos deixarei aqui algumas impressões. Talvez o meu mundo seja parecido com o seu. Nele, uma grande luz brilha, cada dia mais intensa. O "Sol da Justiça", tão fácil de explicar, tão difícil de entender. Não sejam as minhas palavras, mas uma brisa que alivie o estado ruim de nossas almas.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
domingo, 19 de janeiro de 2020
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
O CERTO
Fazer o certo é edificar.
Uma edificação trás em si
uma série de benefícios e possibilidades.
Fazer o certo é lutar
no centro do maior e mais antigo conflito
entre a ordem e o caos.
Fazer o certo é errar
para entender que ninguém faz bem certo,
que é preciso insistir em acertar.
Fazer o certo é acreditar
na vitória do bem, um dia;
no perdão que se não merecia,
no perdão que nos impõe amar.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
I. O propósito
Imagine que você está exaurido e em suas últimas forças consegue chegar a um generoso pomar. O que fazer? Beber água. Mas toda a água? Dormir um pouco. Mas até anoitecer? Comer das frutas. Mas quais delas antes e quais depois? Resposta: Você deve sintonizar uma necessidade de cada vez e a satisfazer com moderação.
Ainda no pomar. Não há mais ninguém, nenhuma ameaça, nenhuma competição. Você experimenta sem pressa. Saboreia. Sente o resultado. Fica feliz. Sente gratidão. Faz uma nova escolha e coleciona todas essas boas experiências. Nisto consiste a sabedoria.
Sem essa motivação, conhecer o pomar e tentar deduzir algo sobre seu proprietário é tarefa ingrata. Se você não experimentar, vai continuar com fome. Se não confiar e relaxar, vai continuar cansado. Se não se inclinar até a fonte, vai ver o brilho da água e ter sempre a boca seca.
O que se pode conhecer de Deus está revelado na natureza, na imaginação e nas histórias contadas com honestidade. Estar bem vivo é a verdadeira teologia. Toda criança deveria estar apta para isso. É um potencial que precisa ser resgatado. Não consigo pensar em um propósito melhor para a existência. Escolher de verdade. Conhecer de verdade. Confiar de verdade. Ter paz de verdade.
Uma coisa impede a gente de fazer a escolha certa: o medo da morte. Em geral, quando uma pessoa perde tudo o que pensa possuir, apenas aí ela consegue escolher certo. Ela quer saber o propósito da existência, ela quer conhecer o caminho. Alguém pode dizer: “É o que mais quero, entretanto não consigo compreender”. Um tesouro dessa magnitude lhe vai ser entregue sem que de fato não o deseje acima de tudo? Esse é o divisor de águas. Basicamente, existem dois tipos de pessoas. Para todas as pessoas a natureza diz: existe perfeição, existe beleza, existe um propósito. O convite é permanente. Quem fica nas trevas é porque gosta de lá. Amar a vida é confessar uma religião e fazer de conta que ama um deus? Não.
Amar a vida é odiar o que faz mal para a vida. Amar a vida é compreender que Justiça e Verdade são inegociáveis. Quem ama a Justiça e a Verdade, ideais difíceis de seguir, esse ouviu o convite e se apaixonou pela existência. Se uma pessoa dá um passo sincero nesta direção, Deus jamais desistirá dela.
As primeiras famílias da terra experimentaram isso como ninguém. A história, contada de pais para filhos e por fim registrada na antiga escrita hebraica afirma, no primeiro dos livros da atual biblioteca dos Nazarenos, o que hoje nós também parecemos sentir: Nós não fomos feitos para morrer.
Imagine que você está exaurido e em suas últimas forças consegue chegar a um generoso pomar. O que fazer? Beber água. Mas toda a água? Dormir um pouco. Mas até anoitecer? Comer das frutas. Mas quais delas antes e quais depois? Resposta: Você deve sintonizar uma necessidade de cada vez e a satisfazer com moderação.
Ainda no pomar. Não há mais ninguém, nenhuma ameaça, nenhuma competição. Você experimenta sem pressa. Saboreia. Sente o resultado. Fica feliz. Sente gratidão. Faz uma nova escolha e coleciona todas essas boas experiências. Nisto consiste a sabedoria.
Sem essa motivação, conhecer o pomar e tentar deduzir algo sobre seu proprietário é tarefa ingrata. Se você não experimentar, vai continuar com fome. Se não confiar e relaxar, vai continuar cansado. Se não se inclinar até a fonte, vai ver o brilho da água e ter sempre a boca seca.
O que se pode conhecer de Deus está revelado na natureza, na imaginação e nas histórias contadas com honestidade. Estar bem vivo é a verdadeira teologia. Toda criança deveria estar apta para isso. É um potencial que precisa ser resgatado. Não consigo pensar em um propósito melhor para a existência. Escolher de verdade. Conhecer de verdade. Confiar de verdade. Ter paz de verdade.
Uma coisa impede a gente de fazer a escolha certa: o medo da morte. Em geral, quando uma pessoa perde tudo o que pensa possuir, apenas aí ela consegue escolher certo. Ela quer saber o propósito da existência, ela quer conhecer o caminho. Alguém pode dizer: “É o que mais quero, entretanto não consigo compreender”. Um tesouro dessa magnitude lhe vai ser entregue sem que de fato não o deseje acima de tudo? Esse é o divisor de águas. Basicamente, existem dois tipos de pessoas. Para todas as pessoas a natureza diz: existe perfeição, existe beleza, existe um propósito. O convite é permanente. Quem fica nas trevas é porque gosta de lá. Amar a vida é confessar uma religião e fazer de conta que ama um deus? Não.
Amar a vida é odiar o que faz mal para a vida. Amar a vida é compreender que Justiça e Verdade são inegociáveis. Quem ama a Justiça e a Verdade, ideais difíceis de seguir, esse ouviu o convite e se apaixonou pela existência. Se uma pessoa dá um passo sincero nesta direção, Deus jamais desistirá dela.
As primeiras famílias da terra experimentaram isso como ninguém. A história, contada de pais para filhos e por fim registrada na antiga escrita hebraica afirma, no primeiro dos livros da atual biblioteca dos Nazarenos, o que hoje nós também parecemos sentir: Nós não fomos feitos para morrer.
domingo, 5 de janeiro de 2020
Não foi fácil para mim manter no texto a provocação “quem permanece nas trevas é porque gosta de
lá”. O que isso quer dizer? As pessoas são culpadas por lhes faltar conhecimento? As pessoas merecem
as trevas? Esse tipo de pergunta é a que buscaremos responder. Se o mais do conhecimento não nos
permitir alcançar respostas a perguntas sérias assim, então estaríamos falando de outra coleção de
livros, não da Bíblia Hebraica.
II. A galinha
Por mais que eu explique o que é uma galinha, faça desenhos, fotografia ou filmagem, nunca será uma galinha. Uma de suas penas, um bico, uma pata, juntos, não são uma galinha. Mesmo com uma galinha viva. Precisamos observá-la do nascimento até a morte para termos aí mais certezas do que dúvidas a seu respeito. Assim é a limitação das palavras frente aos seus significados e destes frente a realidade. Buscando o significado primeiro das palavras nas cópias em hebraico e grego que geração após geração se revalidaram, temos um conjunto mais do que suficiente para o nosso propósito. Um conjunto generoso e tão perfeitamente aplicável que liberta do medo, da culpa e concede a qualquer pessoa a plenitude da sua existência.
O zelo fervoroso de milhares de copistas garantiu que a mensagem seja autêntica. Ao contrário do que os meios de comunicação querem nos fazer acreditar, todos os achados arqueológicos e a verdadeira ciência corroboram na sustentação histórica dos eventos bíblicos. Um especialista em galinhas com equipamentos modernos necessita de uma única célula para nos dizer tratar-se de uma célula de galinha. Em nosso caso, cada parte precisa ser analisada para restar harmonizada com o todo ou descartada como ilegítima. Sim, as traduções da Bíblia possuem o viés cultural do tradutor. A nosso favor temos que a ideia fundamental encontra eco em todas as passagens, com raras exceções que investigadas, comprovam-se suspeitas. Sua exclusão em nada compromete e ideia fundamental.
III. Bereshit (No princípio…) é o primeiro livro da Torá (Lei).
Inicialmente, duas narrativas da criação se complementam, nos capítulos 01 e 02. Até o final do capítulo 03, descrevem uma realidade difícil de imaginar e só o conhecimento das palavras no hebraico ajudam a afastar ilações impróprias. Um estudo aprofundado dos três primeiros capítulos demanda antes um conhecimento panorâmico, embora o conteúdo moral já esteja ali bem claro.
Teremos que ler e reler este pequeno e interessante livro, porque nele se encontram as principais referências para qualquer estudo posterior. Em linhas gerais podemos dividir seus relatos conforme a imensa distinção do modo de viver dos seres humanos em cada época: o Éden, onde o Criador dos céus e da terra formou Adám e Havá; as primeiras cidades habitadas pelos descendentes de Shet e de Cáin; os descendentes de Nôah após o dilúvio; a saída de Avraham da cidade de “Ur do Caldeus”, sua fixação em Canaan e a história de seu filho Isaac, de seu neto Iaacóv e de sua descendência no Egito.
Seguindo o texto acima, nas versões em português temos: Gênesis, Pentateuco, Adão, Eva, Set, Caim, Noé, Abrahão, Canaã, Isaque e Jacó.
II. A galinha
Por mais que eu explique o que é uma galinha, faça desenhos, fotografia ou filmagem, nunca será uma galinha. Uma de suas penas, um bico, uma pata, juntos, não são uma galinha. Mesmo com uma galinha viva. Precisamos observá-la do nascimento até a morte para termos aí mais certezas do que dúvidas a seu respeito. Assim é a limitação das palavras frente aos seus significados e destes frente a realidade. Buscando o significado primeiro das palavras nas cópias em hebraico e grego que geração após geração se revalidaram, temos um conjunto mais do que suficiente para o nosso propósito. Um conjunto generoso e tão perfeitamente aplicável que liberta do medo, da culpa e concede a qualquer pessoa a plenitude da sua existência.
O zelo fervoroso de milhares de copistas garantiu que a mensagem seja autêntica. Ao contrário do que os meios de comunicação querem nos fazer acreditar, todos os achados arqueológicos e a verdadeira ciência corroboram na sustentação histórica dos eventos bíblicos. Um especialista em galinhas com equipamentos modernos necessita de uma única célula para nos dizer tratar-se de uma célula de galinha. Em nosso caso, cada parte precisa ser analisada para restar harmonizada com o todo ou descartada como ilegítima. Sim, as traduções da Bíblia possuem o viés cultural do tradutor. A nosso favor temos que a ideia fundamental encontra eco em todas as passagens, com raras exceções que investigadas, comprovam-se suspeitas. Sua exclusão em nada compromete e ideia fundamental.
III. Bereshit (No princípio…) é o primeiro livro da Torá (Lei).
Inicialmente, duas narrativas da criação se complementam, nos capítulos 01 e 02. Até o final do capítulo 03, descrevem uma realidade difícil de imaginar e só o conhecimento das palavras no hebraico ajudam a afastar ilações impróprias. Um estudo aprofundado dos três primeiros capítulos demanda antes um conhecimento panorâmico, embora o conteúdo moral já esteja ali bem claro.
Teremos que ler e reler este pequeno e interessante livro, porque nele se encontram as principais referências para qualquer estudo posterior. Em linhas gerais podemos dividir seus relatos conforme a imensa distinção do modo de viver dos seres humanos em cada época: o Éden, onde o Criador dos céus e da terra formou Adám e Havá; as primeiras cidades habitadas pelos descendentes de Shet e de Cáin; os descendentes de Nôah após o dilúvio; a saída de Avraham da cidade de “Ur do Caldeus”, sua fixação em Canaan e a história de seu filho Isaac, de seu neto Iaacóv e de sua descendência no Egito.
Seguindo o texto acima, nas versões em português temos: Gênesis, Pentateuco, Adão, Eva, Set, Caim, Noé, Abrahão, Canaã, Isaque e Jacó.
sábado, 4 de janeiro de 2020
IV. “Basicamente, existem dois tipos de pessoas.” (voltando ao tópico I.)
No limite do contraste, existem dois tipos de atitude. Considerando o momento que se chama já, isso define duas condições opostas em que um Homo sapiens pode se encontrar. Na prática, ninguém está totalmente errado assim como ninguém pode estar totalmente certo. Trata-se de uma inclinação. Inclinação para o bem. Inclinação para o mal.
Através de muitas metáforas e também da história de muitas pessoas, a Bíblia é nosso espelho. A Bíblia fala de gente. Fala de você: Sua melhor versão, instante em que você é perfeito; ou seu fracasso em ação, quando você erra o alvo, sendo este o significado da palavra pecado. Por isso ela é tão valiosa. Ela é a consagração da história escrita por uma linhagem de pessoas comuns. Entretanto, a fé dessas pessoas em sua comissão permitiu-as bem escrever e bem preservar tal história. Veja que eu escrevi fé (…a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem – agora, você que já leu o Gênesis leia o capítulo onze da carta Hebreus no Novo Testamento. Faça isso agora, você vai se surpreender).
Deus disse para Abraão, “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.” (Gênesis 12). Abraão confiou, Abraão partiu, e isso foi reputado a ele como ato de justiça. A justiça é o contra-ponto da verdade. A verdade é a real natureza das coisas, sobre a qual nós podemos ter uma razoável projeção mental. A justiça é a adequação a esse ideal, no sentido em que o justo, ou ajustado, não falta e também não sobra.
Na sua vastidão, a Bíblia explica a si mesma. É uma obra completa. Pessoas segundo o Espírito que moveu Abraão vão obtendo da Bíblia, uma a uma, as respostas de que precisam. A fé precisar ser provada. Não raro revela ser apenas uma crença, um palpite. Esse 1% de incerteza ainda vai te matar!
Realmente, é impossível ter 100% de certeza, exceto quando o Eterno Criador fala no íntimo, com excelso poder, e recebemos o selo de legitimidade. Por isso a fé é um dom de Deus. As dádivas são alcançadas pelos que as desejam. O que você tem desejado ultimamente?
V. Elohim (meu Deus pessoal)
Façamos logo a distinção entre o “Deus de Abrãao, de Isaque e de Jacó”, e quaisquer outros poderes. Autoridades elevadas, anjos e coisas afins eram chamadas “el”, o equivalente para deus (de Zeus, o chefe do panteão grego). É corriqueira a associação com a palavra Senhor, que pode ser usada para se referir a qualquer divindade, “senhor das mula-sem-cabeça”. Por isso, Deus e Senhor precisam ser usados com cautela. Abraão se referia ao seu Elohim. Para evitar confusão com o politeísmo, o Criador dos céus e da terra é chamado “Deus de Abraão” ou “Deus de Israel”.
O monoteísmo (um só deus) era um fenômeno incomum. O culto aos espíritos dos familiares mortos (daemon) é a forma mais primitiva de religião. Os filósofos gregos que primeiro defenderam a lógica de uma única “causa primeira”, ou de um único ser supremo, foram chamados de ateus.
No livro Êxodo, o próximo a que vamos nos dedicar, veremos que Moisés pediu para saber o nome Daquele que lhe falava, alegando que os deuses do Egito possuíam nomes utilizados pelo povo. Provas não faltaram para que todo o Egito entendesse, tratava-se do mais poderoso dos senhores. Alguém que revelou-se incomparável, O Único Ser Auto-Existente, O Criador e Mantenedor de toda e qualquer realidade, traduzido na língua portuguesa por “Eu Sou”, embora não caiba a tradução de um nome próprio.
Originalmente, se escreve com quatro consoantes do hebraico (tetragrama). Como no hebraico a pronúncia seguia a tradição oral, não havia vogais. A pronúncia correta ainda é objeto de investigação, de modo que os adjetivos “Eterno” e “Altíssimo”, podem servir adequadamente.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
VI.
Preâmbulo ao livro do Êxodo (Shemot).
Vamos conhecer o processo de
formação da nação de Israel, sua saída do Egito, sua
peregrinação na península arábica e a conquista da região hoje
conhecida por Palestina. Antes, precisamos definir nossa abordagem.
Temos que escolher uma postura na aproximação aos nossos
semelhantes. Vamos enaltecer a uns e condenar a outros? Qual a justa
medida entre o unir e o separar?
Esse
é o momento para lermos na
íntegra a carta escrita por Tiago. No
terceiro capítulo, versículo 13:
“(…)
Quem
dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento
as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amargo ciúme
e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem
mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto,
mas é terrena, animal e diabólica.
Porque
onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra
má.
Mas
a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica,
moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem
parcialidade, e sem hipocrisia.
Ora,
o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a
paz.”
Sem parcialidade e sem
hipocrisia. Mas existe investigação isenta? Desde de o princípio
da nossa história existem os “vilões”. Caim matou Abel e assim
por diante. A força por trás dessa inclinação é uma entidade, o
inimigo de nossas almas, em hebraico “ha satan”. Ele é o
tentador e seu operar limita-se ao permitido por Deus.
O pecado original refere-se à
altivez humana, a “árvore do
conhecimento do bem e do mal, desejável para dar entendimento”
(Gn.3). Condição
primeira, todos estão condenados, todos morrem. Todos retornarão à
consciência a fim de serem julgados. Satanás, seus anjos, os ímpios
e todos os que não buscaram o perdão em Cristo serão lançados no
lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte
(Apocalipse
20). “Não
julgueis para que não sejais julgados”.
Religiosos procuram justificar seu
ódio
explicando como Deus age – um deus feito à imagem da tolice
humana.
Crer
na
perfeição de Deus envolve buscar a melhor resposta para diversas
perguntas. De
alguma forma eu existo. Contemplo a existência de outros tantos. A
existência é a manifestação de uma energia inteligente.
Insuficiente ou falha, resulta que nada poderia
existir. Ou existe eternamente ou nunca existiu. Assim, a causa
primeira é inesgotável, perfeita. Em seu universo, Deus é o único
referencial válido.
Muitos
crentes acham necessário defender a Deus contra a acusação de
tirania. Eu digo que Ele é Soberano. Pessoas que não creem, têm
o direito de tentar construir um paraíso imediatista, e Deus não os
impede. Têm o direito de odiar a Cristo, e Deus não os impede.
Exploram
o pobre, destroem tudo, vivem do jeito que lhes aprouver. Vejo
utilidade nisso, somos
aperfeiçoados. Antes de nós, Cristo também passou por isso. Então
Deus não é mau.
Da
maneira como prouver ao Criador, as criaturas permanecerão ativas em
seu pensamento enquanto isso for justo. O
processo
se encerra com a segunda morte daquilo
que não possuir
mais utilidade.
Parece-me
errado dizer que a humanidade fracassou. A humanidade venceu todas as
vezes em que se deixou guiar por Deus. Uma multidão de vitoriosos!
Foram injustiçados e mortos por pessoas invejosas. Essa é a
condição humana; fomos criados e colocados numa terra onde já
habitava Satanás e os anjos que ele, sendo elevado em capacidade,
seduziu. Prometeu-lhes um reino paralelo, onde seriam
adorados.
Deus pôs no Jardim do Éden uma família, sabendo que seria atacada
e que, sendo à Sua imagem e semelhança, venceria o diabo. Pela
obediência, venceria a desobediência. Pela humildade, venceria a
soberba. E nosso Mestre, homem obediente, é a prova do amor de Deus
e de seu incomparável poder.
Neste
contexto, tanto os que receberam a incumbência de guardar e ensinar
a Lei de Moisés, quanto os demais povos, consomem-se em poucas
décadas e levam daqui apenas suas histórias, registradas na mente
de Deus. Se
algo existe na mente de Deus, então de fato existe. O mais é
transitório. Bendito
seja quem nos criou e sustenta visto que nos fez crer na eternidade.
“Vós
sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo” (Salmo
82),
independente
da etnia, do contexto. Uma porção insistirá indefinidamente no
erro? Para mim é um mistério. De qualquer forma, estejamos cientes
de que nossos atos geram consequências com as quais seremos
confrontados. Melhor é buscar a luz e fugir da
aparência do
mal.
Precisei
pontuar tão complexa questão visto que, matando e morrendo, de
alguma forma, cumpriu-se o desígno. Povos muito maus foram
exterminados.
Povos que poderiam reinar em paz, por ganância, escolheram a guerra.
Do ponto de vista histórico, bons e maus andaram juntos, como
irmãos, e ainda hoje morrem juntos. A única vitória está na
entrega de si, raiz da palavra amor.
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